Calculadora de INSS 2025

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é a contribuição previdenciária obrigatória que garante proteção social: aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio-reclusão. Todo trabalhador CLT contribui automaticamente com desconto em folha.

O INSS é calculado de forma progressiva em 4 faixas: 7,5% até R$ 1.412, 9% de R$ 1.412,01 a R$ 2.666,68, 12% de R$ 2.666,69 a R$ 4.000,03, e 14% de R$ 4.000,04 a R$ 7.786,02 (teto). Cada alíquota incide apenas sobre o valor da faixa correspondente.

O teto do INSS em 2025 é R$ 7.786,02. Este é o limite máximo de salário de contribuição. Mesmo ganhando R$ 20.000, o INSS é calculado apenas até R$ 7.786,02, resultando em desconto máximo de R$ 908,85 mensais.

Salário de contribuição é a base de cálculo do INSS. Para CLT, é o salário bruto (incluindo horas extras, comissões, etc.) limitado ao teto de R$ 7.786,02. Para autônomos e MEI, é o valor sobre o qual escolhem contribuir, respeitando mínimo (salário mínimo) e máximo (teto).

Acesse o Meu INSS (app ou site meu.inss.gov.br) com CPF e senha gov.br. Lá você consulta todo histórico de contribuições, tempo de contribuição acumulado, valor dos recolhimentos, vínculos empregatícios e pode simular aposentadoria.

Tempo de contribuição é o período em que você pagou INSS, contado em meses. É necessário para ter direito a benefícios previdenciários. Para aposentadoria por idade, são necessários mínimo 15 anos (180 meses). Para aposentadoria por tempo de contribuição (regras antigas), eram 35 anos homens e 30 mulheres.

Carência é o número mínimo de contribuições mensais necessárias para ter direito a determinado benefício. Aposentadoria por idade: 180 meses. Auxílio-doença: 12 meses. Salário-maternidade: 10 meses (empregada CLT tem direito imediato). Pensão por morte: sem carência.

Se é CLT, o desconto é automático e fixo. Porém, você pode: 1) Contribuir como autônomo paralelamente (aumenta tempo e salário de benefício), 2) Pagar meses em atraso, 3) Investir em previdência privada complementar. Quanto maior a contribuição e o tempo, maior o benefício previdenciário.

Alíquota efetiva é o percentual real de INSS pago sobre o salário total. É sempre menor que a alíquota marginal devido ao cálculo progressivo. Exemplo: Salário R$ 3.000, desconto R$ 258,82, alíquota efetiva = 8,63% (não os 12% da última faixa).

Não são excludentes! INSS (obrigatório) oferece proteção básica garantida com auxílios e pensão. Previdência Privada (opcional) complementa para manter padrão de vida e oferece benefícios fiscais. Ideal é ter ambos: INSS cobre o básico, previdência privada complementa.

Sim! Cada empregador desconta INSS sobre seu salário. Porém, o limite mensal é o teto (R$ 7.786,02). Se soma dos salários ultrapassar, você pode pedir restituição do excesso na declaração de IRPF. O tempo de contribuição conta normalmente em ambos.

A empresa que desconta mas não repassa comete apropriação indébita previdenciária (crime). Denuncie ao INSS ou Ministério do Trabalho com holerites como prova. Você não perde direito aos benefícios (o INSS cobra da empresa depois). Seus vínculos e tempo contam normalmente.

MEI: Contribui 5% do salário mínimo (R$ 70,60 em 2025) no DAS, dá direito a aposentadoria por idade. Autônomo: Pode escolher 20% (aposentadoria completa) ou 11% (só por idade) do salário mínimo até o teto. Deve pagar GPS mensalmente.

Salário de benefício é a base de cálculo da aposentadoria. É calculado pela média de 100% dos salários de contribuição desde julho/1994 (corrigidos). Sobre essa média aplica-se o fator previdenciário ou regras de transição, resultando no valor final da aposentadoria.

Sim. Se é CLT e a empresa não pagou, pode pagar retroativamente com multa e juros. Se é autônomo em atraso, pode pagar até 5 anos retroativos. Acesse Meu INSS, gere GPS com os valores atualizados e pague. Conta para tempo de contribuição e carência.

Sim. INSS incide sobre férias + 1/3 constitucional e sobre o 13º salário. Cada verba tem cálculo separado. O desconto segue a mesma tabela progressiva. Por isso o valor líquido de férias e 13º é menor que o bruto calculado.

Após reforma 2019: Idade mínima 65 anos (homem) ou 62 (mulher) + 15 anos de contribuição (180 meses). Valor = 60% da média + 2% por ano acima de 15 anos para mulher e 20 para homem. Para receber 100% da média, mulher precisa 35 anos e homem 40 anos de contribuição.

Fator previdenciário é uma fórmula que considera idade, tempo de contribuição e expectativa de vida para calcular aposentadoria. Quanto mais jovem se aposenta, menor o fator (reduz benefício). Após reforma 2019, foi substituído por novas regras na maioria dos casos, mas ainda existe em regras de transição.

Se é CLT, não pode parar (obrigatório). Se é autônomo/MEI, pode parar mas perde período de cobertura: após 12 meses sem contribuir, perde qualidade de segurado e não tem mais direito aos benefícios até voltar a contribuir. Tempo anterior não é perdido, mas precisa recomeçar carência.

Estratégias: 1) Trabalhar mais tempo (aumenta tempo de contribuição e idade), 2) Contribuir sobre salários maiores, 3) Incluir todas as competências no salário de benefício, 4) Complementar com previdência privada, 5) Fazer planejamento previdenciário para escolher melhor regra de transição.